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Cinco problemas causados pela falta de calibração das balanças em uma operação

Atualizado: 21 de set. de 2023

Uma balança descalibrada pode fornecer leituras incorretas, levando a erros de medição; executiva da Pitney Bowes explica os impactos operacionais e financeiros decorrentes do problema



Quando falamos em toda a cadeia logística, a calibração de balanças é um processo fundamental. Isso porque ela está relacionada à garantia da precisão das pesagens realizadas, ou seja, sem ela, não há meios de obter resultados confiáveis e consistentes dos dados de medição e pesagem. De acordo com Jessica Sousa, Executiva de Vendas da área de Serviços da Pitney Bowes;


“Uma balança descalibrada pode fornecer leituras incorretas, levando a erros de medição. Isso pode resultar em sérios impactos financeiros e de tomada de decisão”, esclarece Jéssica. Por outro lado, ao manter a calibração em dia, é possível assegurar que os valores de peso exibidos pela balança sejam precisos e, assim, minimiza-se o risco de problemas.


Jessica listou cinco problemas na operação que podem ser evitados com a calibração adequada das balanças. Confira.


1 – Erros no controle de estoque


O controle de estoque envolve o monitoramento e registro preciso das quantidades de materiais ou produtos armazenados. Se a balança não estiver adequadamente calibrada, podem ocorrer discrepâncias entre os registros e a quantidade real de estoque disponível. Isso pode levar a problemas como escassez de produtos, excesso de estoque, dificuldade na previsão de demanda e atrasos na entrega.


2 – Custos de transporte e frete incorretos


O transporte de mercadorias geralmente envolve a cobrança de taxas com base no peso. Se a balança não estiver calibrada, as medições de peso incorretas podem resultar em cálculos de custos de transporte totalmente equivocado, além de interferir na cobrança do frete – o que causa pagamentos excessivos ou insuficientes pelos serviços de transporte. Isso sem falar que há o risco de gerar disputas com os provedores de serviços logísticos.


3 – Menos eficiência nos processos


Se a balança não estiver calibrada corretamente, as medições de peso serão imprecisas e isso pode levar a erros no cálculo do peso total dos produtos, afetando o planejamento e a execução do transporte, a alocação de recursos e o dimensionamento adequado dos veículos, espaço disponível para armazenagem, entre outros. Por exemplo, se a balança estiver subestimando o peso, a capacidade de carga do veículo pode ser excedida, causando problemas legais e de segurança.

“Pode ainda ser necessário reprocessar as cargas, reavaliar o dimensionamento dos veículos ou realizar verificações adicionais de peso, por exemplo”, diz a executiva da Pitney.


4 – Dificuldade na tomada de decisão


A falta de dados precisos pode levar a decisões baseadas em informações distorcidas, prejudicando a capacidade de tomar decisões, já que ela também leva a planejamentos inadequados.

“Por exemplo, se as medições de peso forem subestimadas, pode ocorrer uma alocação inadequada de recursos, como dimensionamento incorreto de veículos de transporte ou subestimação da capacidade de carga”, explica Jéssica.

Para ela, a falta de calibração adequada pode comprometer a capacidade de planejar de forma precisa e eficiente.


5 – Processos manuais e perda de produtividade


Quando o processo de cubagem é feito de forma manual, além de a empresa correr riscos de processar dados errados de peso e medidas dos objetos, o processo se torna mais demorado, fazendo com que as equipes sejam alocadas para atividades básicas que poderiam ser feitas por um equipamento automático, porém ele precisa ser calibrado e certificado de forma correta para garantir que a produtividade ocorra dentro da normalidade e com mais eficiência.


A executiva lembra que manter as balanças calibradas é muito importante em qualquer operação logística. “É preciso que as empresas contem com fornecedores de confiança para realizar esse trabalho e minimizar erros”, conclui a Executiva de Vendas de Business Service da Pitney Bowes.

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