ESG, facilities e trabalho híbrido foram os principais temas discutidos pelos palestrantes do evento
Samuel Caparrotti, nosso Country Manager Brazil, abriu o evento, passando a palavra para Ana Claudia Durigon, Coordenadora de ESG na Brookfield Properties, que compartilhou cases já aplicados na companhia no campo ESG.
A executiva é formada em Engenharia Ambiental e chamou a atenção do público para o aumento da exigência em torno de iniciativas ambientais, de sustentabilidade e governança por parte de potenciais inquilinos. “Antes mesmo de fechar o contrato, recebemos na Brookfield questionários dos possíveis ocupantes sobre as iniciativas ESG da companhia”, contou.
Na sequência, a jornalista e Head de Conteúdo da Revista InfraFM, Léa Lobo, abordou a relevância da área de facilities no real estate, que ganhou ainda mais destaque no pós-pandemia para acompanhar as empresas em suas estratégias. Léa destacou a importância de as empresas terem dados e informação sobre valor de mercado de lajes comerciais, galpões e acompanhar as tendências para otimizar custos e planejamento de expansão. “As empresas precisam saber quanto custava o metro quadrado antes da pandemia e quanto está valendo hoje, o que fazer com um escritório vazio, quanto custa uma mudança de espaço”, alertou.
O evento ainda teve a participação de Elias Bernardo, Head Procurement & BPO na Elo, que dividiu alguns insights sobre a aplicação da tecnologia em facilities. Patrick Silva, Diretor Multi-BU Sites & Industrial Services South America na BASF, apresentou cases reais de como a área de facilities pode ser estratégica e agregar mais valor e produtividade ao negócio, além do desafio de adaptação do espaço de trabalho da sede corporativa da companhia em São Paulo dentro do conceito open space.
Por último, mas não menos importante, Tiago Alves, CEO Brasil da Regus & Spaces, embaixador da Audi e âncora da Forbes Live, trouxe sua visão de futuro para o trabalho, com a mesma temática que deu origem ao livro que é sucesso de vendas “Nem home, nem office: o futuro do trabalho é híbrido”.
Alves traçou um histórico dos aprendizados trazidos pela Covid-19 e aspectos culturais e comportamentais nos ambientes de trabalho com o desafio de atender a diferentes gerações, conciliando demandas e necessidades em um mesmo espaço. Para o executivo, a flexibilidade é uma arma poderosa na guerra por talentos e veremos cada vez mais a gestão por performance, o que reforça a aposta no trabalho híbrido.
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