Apesar do crescimento vertiginoso das vendas online, logística ainda é sensível, respondendo por 21% das reclamações e 18,7% dos custos médios operacionais
Ao longo da pandemia, que ainda não demonstra sinais de estagnação, o consumidor brasileiro vem descobrindo o quanto as compras online podem ser vantajosas, cômodas e seguras. Em 2020, o varejo digital correspondeu 7,8% do total das compras realizadas no Brasil, enquanto em 2019 este número foi de apenas 3,2%. Especialistas da Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) acreditam que nos próximos anos chegaremos ao mesmo estágio que a China, país que registra 52,1% de vendas no varejo realizadas de maneira online.
Há três principais razões para o crescimento sustentável do e-commerce. Além do isolamento social e do home office adotado por parte da população, a fuga do capital externo, a alta do dólar, o cross border interno e o PIB reduzido favoreceram os negócios pela internet. Sem falar na tecnologia, que desempenhou papel fundamental neste contexto lançando uma incrível quantidade de apps, novas plataformas e o PIX – entre outras novidades. De acordo com a Abcomm, no ano passado, o e-commerce brasileiro chegou à marca histórica de R$ 41,9 bilhões em vendas.
Para Samuel Bellintani Caparrotti, Country Leader da Pitney Bowes Brasil, empresa de tecnologia especializada em soluções de logística, não há dúvidas de que o varejo online no país vai se aproximar rapidamente dos números da China. Não há como escapar disso. Segundo eles, para acompanhar este crescimento e vencer os desafios, é fundamental que as empresas estejam preparadas para atender o consumidor 4.0. “Sem tecnologia, fica impossível suprir as necessidades deste público que está cada vez mais exigente e imediatista”, afirma.
Ainda de acordo com a Abcomm, 42% dos pedidos em marketplaces realizados em 2020 foram com frete grátis. “Este é um diferencial importante para o público, mas que demanda uma logística organizada e estruturada por parte do vendedor. É preciso equalizar custos para oferecer as melhores condições de compras e vencer a concorrência”, opina o Country Leader da Pitney Bowes Brasil.
Além disso, as regiões Norte e Nordeste também demonstram avanço na cultura do e-commerce, contribuindo para mais de 1/3 do crescimento total das vendas online. Outro ponto interessante são os desafios da logística encontrados na última milha (última etapa do processo de entrega de uma mercadoria). “Muitos operadores logísticos ainda trabalham sem estrutura operacional, falta habilidade, tecnologia e comunicação. É preciso compreender que e-commerce não é uma simples entrega”, avalia o executivo da Pitney. Para ele, automatizar é fundamental, além de investir em treinamentos, parcerias tecnológicas e hubs estratégicos.
“Há hoje no mercado soluções de pesagem, cubagem e classificação que podem trazer eficiência e competitividade para o e-commerce. É o caso da balança dinâmica One Ship Dinâmica Premium, voltada a empresas com grande fluxo de volumes”, conta. Este equipamento possui grande capacidade produtiva aliada à agilidade no processo de conferência de pesos e dimensões dos volumes transportados, além de fazer integração automática com ERP. Com um sistema de cadenciamento de volumes, esta balança dinâmica possui alta produtividade por conta da sua agilidade no processo de medição e pesagem de volume, conferência automática do peso e dimensões e leitura automática de código de barras. O retorno do investimento costuma ocorrer de três a seis meses, com ganho de rentabilidade total de 20%.
Outra solução que pode fazer a diferença é o OneShip Sorter, que são sistemas classificadores de volumes indicados para operações com grande fluxo. “Eles podem ser utilizados para várias aplicações, como separação de pedidos, classificação por rotas de entrega ou distribuição, conferência de notas fiscais, entre outros”, diz Caparrotti.
Entre os benefícios de um sorter na operação, está o aumento de produtividade com a mesma operação, segurança no manuseio das mercadorias, agilidade na triagem e roteirização, redução de erros, economia de tempo, otimização de custos, redução de avarias, maior rastreabilidade e muito mais.
“A tecnologia é uma grande aliada do avanço do e-commerce. As empresas que souberem aproveitar as inovações, certamente conquistarão um posicionamento de vanguarda”, finaliza Samuel Bellintani Caparrotti, Country Leader da Pitney Bowes Brasil.
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